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Westminster e por ali

17 jan

Eu estou devendo posts de Londres né? Só postei sobre os museus, sobre a Harrods, sobre o O2, alguns lugares para compras, um relato sobre o Ano Novo e só. É que Londres é uma cidade tão cheia de coisas e tão completa que tem muita, muita, muuuuita coisa pra falar mesmo.

Hoje vou falar da região mais turística da cidade – existe região mais turística lá? – que é a parte mais histórica mesmo.

Pra quem não sabe Westminster não é só uma parada do metrô e sim uma cidade inteira. A região é conhecida como A Cidade de Westminster e é um distrito de Londres – e bem grandinha. O nome começou para descrever a área ao redor da Abadia de Westminster e no final das contas acabou sendo nome da sede do governo por quase mil anos.

Então tá, temos na região a Abadia feiapequenaeboba:

Comentei no post comparando igrejas que não entrei nessa pois achei um absurdo ter que pagar 11 libras pra entrar. Ver de fora foi suficiente por enquanto. Vocês também não acham errado as igrejas cobrarem para serem visitadas?

O Parlamento com o Big Ben feiopequenoebobo:

Você vai ter dificuldade em tirar uma foto só sua na ponte com o Parlamento ao fundo. Ali é entupido de gente, tanto londrinos tentam viver em meio ao mar de turistas, quanto nós, os turistas. E sempre vai ter gente passando na frente da câmera e você vai levar um tempinho pra conseguir a foto clássica. Mas vale a pena, a vista é bonita pelo menos.

Lembre que é a beira do Tâmisa e tipo, venta.

Do outro lado do rio, tem uma série de atrações, dentre elas o Museu do Dalì e na frente tem várias esculturas de obras dele; o London Eye, que é aquela roda gigante; o Aquário; e andando um pouquinho você chega ao Museu Tate Modern (falei dele no post comparando os museus de Londres, ok?)

Fui ao Aquário e quase quis morrer. Ele é super famoso e todo mundo fala dele e patati-patatá, mas quando cheguei lá foi A decepção. Compramos um bilhete que continha Londo Eye + Aquário + Madame Tussauds, pois no final das contas tudo ficava mais barato (essas entradas são meio caras, ok?). Se não me engano pagamos para as 3 atrações, umas 40 libras… ou mais, nem lembro agora. Tirando o aquário, os outros valeram a pena pelo menos.

Mas voltando à minha decepção, o famoso aquário era pequeno, uma parte estava em reforma, os tanques nem eram lá tudo isso e se eu fiquei 10 minutos lá dentro, foi muito. Não sei como está agora, mas de fato é um lugar que eu só recomendo se você tiver bastante tempo, porque não achei tudo isso. Estive no aquário de Lisboa agora e meu-deus, nem se compara! Depois mostro aqui como ele é absurdo de legal, ok?

Já o London Eye eu achei super. De fora já é lindo e gigantesco, e subir é algo super legal mesmo. Tem fila normalmente, mas ela flui rapidinho. Em cada cabinezinha entram umas 15/20 pessoas e você fica de pé o tempo todo. A vista é linda, e como tem muita gente dentro, fica todo mundo colado no vidro tentando tirar fotos. Ela gira bem devagarinho, acho que leva uns 15 minutos para dar a volta completa.

O Museu do Dalì não fui, apesar de ser meu artista preferido. Achei meio dispensável sinceramente,  preferi ver outras coisas na cidade do que todas as obras que já conheço. A entrada gira em torno de 10 libras.

Neste link dá para comprar os tickets antes de ir e evitar algumas filas. Recomendo fortemente isso.

A Tower Bridge feiapequenaeboba:

Ao lado da ponte tem o “castelinho” dos Tudors – sabe aquela série? Então era ali que acontecia tudo, foi ali que Ana Bolena e muitos outros foram decapitados e foi ali que o rei maluco governou. Também é possível entrar e visitar alguns cômodos.

O Palácio de Buckingham feiopequenoebobo:

Aqui tem o mesmo probleminha do Parlamento, é sempre muito cheio. Aliás, é ainda mais cheio, principalmente na troca da guarda. O evento é super legal e diferente e clássico, mas chegue cedo, muuuito cedo se quiser ver direito. O amontoado de gente é algo chocante, mesmo no invernão londrino.

É possível entrar em uma parte do Palácio e visitar o Museu das Jóias da Rainha. Essa parte não é tão cheia, tanto porque é meio cara também. A entrada fica na lateral esquerda de quem olha o Palácio de frente.

Ali nos arredores tem várias lojas de chás e uns souvenirs jacús com miniaturas da Rainha e dos Príncipes e etc e tal. Ideal para comprar lembrancinhas pra todo mundo.

Ainda tem muuuuuuuuuuita coisa pra mostrar de Londres, mas com esses pontos você já tem um dia inteiro de passeio, se for entrar em todos os museus e atrações vai ser um dia bem cheio. E além disso são os pontos mais conhecidos e tops de Londres, são todos imperdíveis na sua visita.

Todas as fotos são cinzas e escuras porque Londres é isso. Se der sorte aparece um solzinho pra dar um colorido no seu passeio, caso contrário, já vai se acostumando com a vibe.

 

Edimburgo

12 nov

Gente, estava pensando sobre o que escrever aqui no blog, e fui verificar se já tinha postado sobre a capital da Escócia, Edimburgo, e fiquei chocada comigo mesma! Como-assim-eu-ainda-não-postei-sobre-ela???

Me senti na obrigação IMEDIATA de fazer este post.

Passei só um dia na cidade, fiquei mais tempo em Glasgow mesmo, mas uns 3 dias ali cairiam super bem. Você já começa a se maravilhar quando chega na estação de trem. Um paredão surge do lado direito e quando você olha pra cima, adivinha. Um castelo. Fica todo mundo no trem apinhado de um lado pra conseguir ver a construção.

Atrás da estação você já vê isso aqui:

Ah e vale te contar que na parte subterrânea da estação tem um mini shopping, com lanchonetes e lojas, caso queria matar o tempo ou apenas conhecer.

Quando chegamos pegamos aqueles ônibus de SeightSeeing, porque além de prático, era bem barato lá na Escócia, valia a pena pegar para conhecer a cidade e ir nos pontos mais longes, tipo este castelo. O ônibus custava £12 (mas como compramos 3 bilhetes, fizeram por 10 pila) para 24h e com quantas paradas você quiser. Tem explicação em várias línguas.

Bom, o bus sai ali da estação central mesmo, bem fácil. A primeira parada? Rua do Castelo e a parte histórica e antiga da cidade. As ruas são micros, e tudo de pedra, muito legal. Aí você sobe, sobe, sobe, soooobe e chega. Todo o caminho já é um passeio, e chegar lá no Castelo que fica em cima de uma rocha de origem vulcânica.

Dá para entrar, tem uns museus lá e pô, ele é imenso. Como eu não tinha tempo (oi, um dia), entramos só até uma metadinha ali. Os tickets custam £9,90 se comprar pelo site e £12 se comprar na hora.

Tá, e como fica no alto de uma montanha, a vista não podia ser fraca:

Ficamos dando uma volta pela área, e encontramos algumas lojinhas – não de Whisky, coisa que me deixou meio pasma – e vários restaurantes e barzinhos, sem contar aquela mulher que tem mais piercings no mundo. Tentei tirar foto dela, mas como ela cobra por isso, ficava se esgueirando de minha foto clandestina. Aliás, ela é brasileira, só pra constar.

Almoças em uma lanchonete super bacana por ali. Super super mesmo. O lugar era muito bonito e meio Route 66, com hamburgueres e essas porcarias americanas, mas como a comida era bem boa e o preço também, fica como uma recomendação. Eu não lembro o nome do lugar, eu não anotava essas coisas antigamente, sabe? Mas fica na rua que sai do castelo e quase na frente de uma igrejinha. Aliás… os escoceses gostam dessa temática “restaurante americano”. Em Glasgow tinha um ótimo também.

Ainda por ali, você encontra a Igreja de Saint John e também a de Saint Cuthbert. Gente, assim… igreja, antiga, histórica. Preciso comentar que são bonitas? E que você tem que passar por ali pelo menos? Não, né?

Continuando o tour, tem o Museu Nacional da Escócia, a Tron Kirk – principal igreja da cidade –  e o Museu das Crianças (achei bobo e nem fui).

Fomos ao Museu Nacional e achei muito bacana! Tinha um pouco da história do país e artefatos históricos e também algumas obras mais modernas. Foi o último passeio do dia, pois já que estava inverno, a noite chega antes e por isso aproveitamos para fazer todo o tour e depois voltar para este ponto e visitar. A entrada do museu é gratuita.

Seguindo pelo trajeto do ônibus, passamos pelo Museu de Edimburgo e então pelo Parlamento Escocês e ainda ali quase do lado, tem o Palácio de Holyroodhouse, a residência oficial da Rainha Elizabeth na Escócia. Dá para visitar apenas a parte externa, pois o prédio tem uso oficial. O Palácio começou a ser construído em 1128 – velhinho – e abrigou vários reis e rainhas escoceses.

Eu acho tão legal ver essas coisas, mega antigas e que abrigaram pessoas importantes da história… e ainda mais com essa coisa de rei e rainha. É tão diferente da nossa realidade né? Pra eles essa ostentação de poder e riqueza era tão importante e a magnitude das coisas e construções são absurdas. Eu sempre fico pensando em como devia ser naquela época, como construíram, como viviam, o que faziam… Sou só eu?

E aí você já está de novo no ponto de partida, na Princes Street, uma área cheia de comércio, turismo e turistas. Ah, e mil coisas bonitas, principalmente este monumento em homenagem a Sir Walter Scott, um escritor escocês:

É ali na Princes que fica um dos maiores centros comerciais da cidade, o Shopping St. James, na esquina com a Leith Street.

E os prédios da cidade são basicamente assim, basiquinhos…